O que dizer de palavras jogadas ao vento, de sentimento calcados pelos outros, do silêncio torturante e de um mau querer?
Sentimentos dominam cada vez mais os mais sensíveis e em contrapartida alimenta os duros de coração. Sentimentos que deveriam servir para cativar como o Pequeno Príncipe perdem-se em troca de um capitalismo destroçador e que deixa sua marca por onde passa. Marca esse de desesperança e desamor. Mas tudo isso deve ter um gosto sutil e doce no final, pois, se não fosse desse jeito não cresceríamos em nosso interior e nos tornasse uma fortaleza que certamente servirá para alguém algum dia, nem que seja para projetar uma sombra, para sentir lágrimas escorrendo sobre si ou até mesmo para dividir, distanciar um tesouro que daremos valor apenas após perder toda a riqueza que existe em seu interior. Caminhar sozinho é doloroso e quando digo sozinho é no sentido literal da palavra, aqui nesse plano. Querer gritar, sair correndo, ser invisível ou simplesmente desaparecer é vontade de muitos diante de tantas atribulações mas de que nada adianta... resta apenas caminhar de cabeça erguida para que você posso enxergar algo, um ponto, alguém que esteja simplesmente ali ou acolá, na esquina, no trabalho, na rua, na vida. me vejo como num campo de trigo onde por mais bela paisagem que se tenha, de nada serve pelo fato de não estabelecer nenhuma relação com algo que porventura pudesse-me alegrar por uns instantes. Dor é dor e pronto, tem como remediar mas não como esquecer... Simples como um beija-flor que paira cada segundo em uma flor para sorver o doce néctar e satisfazer aquele pequeno ser, delicado, pequeno mas que persiste dia-a-dia em viver...
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