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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Borboletas (Mario Quintana)

Nunca tinha parado para pensar no que esse poema realmente me queria dizer, apenas gostava dele por empolgação pela última frase. Hoje relendo tive um click, daqueles que aparecem do nada, sem motivo aparente. Passei por algo muito forte nos últimos anos que tem muito a ver com esse texto simples feito por um homem de tão bela literatura. Dedico especialmente à uma pessoa espetacular, maravilhosa, um anjo que passou por minha vida e me ajudou ser o que sou hoje. Serei eternamente grato...


BORBOLETAS
Mário Quintana

Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande.

As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.

Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.

As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.

O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar
não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!

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